sábado, 1 de setembro de 2012

O que os olhos veem o coração quer.


Logo na infância é fácil perceber o valor que tem as coisas materiais e  concretas que, ainda  acabam chamando atenção das crianças mesmo que sejam ainda muito pequenas e com adultos isso não é diferente. O que é palpável  abrangível traz curiosidade e nos instiga a saber que algo existe e é real. Dificilmente conseguimos convencer alguém da existência de determinada coisa que não podemos ver e nem tocar. 

Infelizmente se torna corriqueiro e claro, facílimo, nos adaptarmos com o que nos é favorável, confortável e nos leva ao comodismo. Na prática quer dizer que quem vive algo melhor do que antes acaba sem querer voltar ao ponto inicial. Porém, isso nos afasta da natureza primordial e da realidade que existe dentro de nós, sendo ela humana, totalmente adaptável e flexível diante das situações. Isso porque o homem acaba sendo moldado pelo meio em que se encontra.
Seria fácil se essa consciência de que o necessário é suficiente ou até mesmo se a contrariedade a futilidade fosse disseminada e implantada de uma vez, mas existe o hábito de nos encontrarmos submersos a tal situação devido ao fato de estarmos em meio a um sistema totalmente a favor e iniciador desse processo de valoração material.
É incoerente tentar pensar de forma diferente estando inserido em um mundo que só se move porque tem pés capitalistas. Os valores invertidos da sociedade nos atormenta e nos mostra que por mais que tentemos, algo não muda porque nós não queremos.

As coisas mais importantes da vida não são coisas. Essa frase define algo chamado felicidade que não se encontra em pacote e em mercado algum. Perfeita e eficaz para quem sabe praticá-la. Hoje é simples assim. Fim.