Logo na infância é fácil perceber o valor que tem as coisas materiais e concretas que, ainda acabam chamando atenção das crianças mesmo
que sejam ainda muito pequenas e com adultos isso não é diferente. O que é palpável
abrangível traz curiosidade e nos
instiga a saber que algo existe e é real. Dificilmente conseguimos convencer
alguém da existência de determinada coisa que não podemos ver e nem tocar.
Infelizmente se torna corriqueiro e claro, facílimo, nos adaptarmos com o que nos é favorável, confortável e nos leva ao comodismo. Na prática quer dizer que quem vive algo melhor do que antes acaba sem querer voltar ao ponto inicial. Porém, isso nos afasta da natureza primordial e da realidade que existe dentro de nós, sendo ela humana, totalmente adaptável e flexível diante das situações. Isso porque o homem acaba sendo moldado pelo meio em que se encontra.
Seria fácil se essa
consciência de que o necessário é suficiente ou até mesmo se a contrariedade a futilidade
fosse disseminada e implantada de uma vez, mas existe o hábito de nos encontrarmos
submersos a tal situação devido ao fato de estarmos em meio a um sistema
totalmente a favor e iniciador desse processo de valoração material.
É incoerente tentar
pensar de forma diferente estando inserido em um mundo que só se move porque
tem pés capitalistas. Os valores invertidos da sociedade nos atormenta e nos
mostra que por mais que tentemos, algo não muda porque nós não queremos.
As coisas mais
importantes da vida não são coisas. Essa frase define algo chamado felicidade que
não se encontra em pacote e em mercado algum. Perfeita e eficaz para quem sabe
praticá-la. Hoje é simples assim. Fim.