Essa frase tão verdadeira e difícil de ser colocada em
prática para muitos, reflete claramente a essência do ser humano em ser
literalmente inutilizado em relação ao que o rodeia.
É difícil chegar aos nossos olhos ou mente algo que não é comum e que nem fazemos ideia de sua existência. O que não exclui o fato da existência de condições sub-humanas, deprimentes e absurdamente incoerentes com o conforto e comodismo com o qual maioria das pessoas esta inserida.
Quando nos permitimos ser curiosos ou ousados em conhecer algo que muitas vezes nem nos é permitido, assustamo-nos com o que acabamos encontrando.
Em hospitais sob condições precárias inacreditáveis , sem condições estruturais, racionais e emocionais de manter ou tentar manter a vida de alguém ou simplesmente estabilizá-la, encontra-se uma dessas realidades sub-mundanas.
Nas ruas, onde o frio é companhia e a fome faz parte da rotina do organismo, outra sombra cobre uma verdade que não vemos quando estamos em nossas casas mentais e sociais.
O que nos faz achar que a maneira que vivemos não é a suficiente para nós ou ainda poderia ser melhor? O que nos faz achar que quem está do nosso lado foi privilegiado por ter mais ou por ser mais?
Essas perguntam vão de encontro à nossa ignorância visual quando desconhecemos a realidade do outro. Mas eu não falo aqui de realidade superficial e sim de situações incompatíveis com a vida, sofríveis e inimagináveis. Falo de pessoas que morrem, adoecem, perecem e são esquecidas por outros dos seus, todos os dias.
A presença do desconhecido que não se faz em nós, em nossas atitudes e em nossos pensamentos, exclui a possibilidade de valorizarmos o que nos é oferecido, anula a nossa consciência de que somos dependentes, necessitados e submetidos ao lugar onde vivemos. Somos na verdade a tentativa de sobrevivência diante de um mundo a qual nem pertencemos e que exibe em diversas situações, condições extremamente desfavoráveis a nós e a todos os outros.
O fato é que quando nos sentimos dependente , precisados e em situações de necessidade, somos feitos e refeitos de forma que perdemos a identidade a qual achamos que temos.
Um homem com frio precisa de um cobertor, um homem com sede almeja por água, um homem entre a vida e a morte deseja viver. Essas são situações simplórias e basicamente relatadas que não expressam as peculiaridades momentâneas de cada uma delas, não expressam a agonia e a dor do estar em tal.
O exercício de nos permitir conhecer o que nos assusta e o que nos deprime é a melhor forma de crescermos e percebermos algo em uma perspectiva que só nos será apresentada quando nos dermos oportunidade de sermos seres situados em chãos nos quais vivemos. Existem infinitas realidades que precisamos conhecer para voltarmos à lembrança de que simplesmente a nossa não passa de uma máscara que esconde o que na verdade, todos somos. Nada.
É difícil chegar aos nossos olhos ou mente algo que não é comum e que nem fazemos ideia de sua existência. O que não exclui o fato da existência de condições sub-humanas, deprimentes e absurdamente incoerentes com o conforto e comodismo com o qual maioria das pessoas esta inserida.
Quando nos permitimos ser curiosos ou ousados em conhecer algo que muitas vezes nem nos é permitido, assustamo-nos com o que acabamos encontrando.
Em hospitais sob condições precárias inacreditáveis , sem condições estruturais, racionais e emocionais de manter ou tentar manter a vida de alguém ou simplesmente estabilizá-la, encontra-se uma dessas realidades sub-mundanas.
Nas ruas, onde o frio é companhia e a fome faz parte da rotina do organismo, outra sombra cobre uma verdade que não vemos quando estamos em nossas casas mentais e sociais.
O que nos faz achar que a maneira que vivemos não é a suficiente para nós ou ainda poderia ser melhor? O que nos faz achar que quem está do nosso lado foi privilegiado por ter mais ou por ser mais?
Essas perguntam vão de encontro à nossa ignorância visual quando desconhecemos a realidade do outro. Mas eu não falo aqui de realidade superficial e sim de situações incompatíveis com a vida, sofríveis e inimagináveis. Falo de pessoas que morrem, adoecem, perecem e são esquecidas por outros dos seus, todos os dias.
A presença do desconhecido que não se faz em nós, em nossas atitudes e em nossos pensamentos, exclui a possibilidade de valorizarmos o que nos é oferecido, anula a nossa consciência de que somos dependentes, necessitados e submetidos ao lugar onde vivemos. Somos na verdade a tentativa de sobrevivência diante de um mundo a qual nem pertencemos e que exibe em diversas situações, condições extremamente desfavoráveis a nós e a todos os outros.
O fato é que quando nos sentimos dependente , precisados e em situações de necessidade, somos feitos e refeitos de forma que perdemos a identidade a qual achamos que temos.
Um homem com frio precisa de um cobertor, um homem com sede almeja por água, um homem entre a vida e a morte deseja viver. Essas são situações simplórias e basicamente relatadas que não expressam as peculiaridades momentâneas de cada uma delas, não expressam a agonia e a dor do estar em tal.
O exercício de nos permitir conhecer o que nos assusta e o que nos deprime é a melhor forma de crescermos e percebermos algo em uma perspectiva que só nos será apresentada quando nos dermos oportunidade de sermos seres situados em chãos nos quais vivemos. Existem infinitas realidades que precisamos conhecer para voltarmos à lembrança de que simplesmente a nossa não passa de uma máscara que esconde o que na verdade, todos somos. Nada.
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